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Cacau e Liberdade, uma história de luta no Assentamento Dois Riachões

Documentário será lançado no Slow Food Brasil

 

A história de luta e superação dos agricultores do Assentamento Dois Riachões, no Baixo Sul da Bahia,  está sendo mostrada no documentário “Dois Riachões-Cacau e Liberdade”,  dirigido por Fellipe Abreu e Patrícia Moll. A comunidade produtora de cacau conseguiu conquistar terra, liberdade e independência financeira depois de viverem por gerações em situação análoga à escravidão.

Através da Reforma Agrária, do resgate do sistema Cabruca e de capacitações em agroecologia por diversas instituições, entre elas o Slow Food Brasil, seus cerca de 150 moradores hoje plantam alimentos para a subsistência e produzem amêndoas de qualidade. Em 2020, o Dois Riachões comemorou a finalização da sua  fábrica e em breve terão seu próprio chocolate.

O filme destaca  a mobilização da comunidade do assentamento  pela terra, liberdade, soberania alimentar e independência financeira. Tudo isso foi possível através do cultivo do cacau em sistema Cabruca, que recupera o solo e mantém a Mata Atlântica preservada na Bahia. Eles investiram na qualidade, e não na quantidade da produção, e hoje vendem as amêndoas para a Amma Chocolate, Dengo Chocolate e outras marcas.

 

O lançamento do documentário acontece nesta quinta-feira  com  transmissão  youtube durante a 3ª edição do Terra Madre Brasil (TMB), que acontece entre os dias 17 e 22 de novembro de 2020, em formato online.  Trata-se do maior evento da gastronomia mundial, e vai reunir as Comunidades Slow Food no Brasil.

PERFIL

 

Fellipe Abreu: é formado em Cinema, começou a carreira em 2009 como repórter cinematográfico na Rede Globo (RJ), onde trabalhou por três anos. Em 2012, foi selecionado para o Curso Abril de Jornalismo, em São Paulo, e trabalhou como repórter e fotógrafo na Editora Abril, antes de seguir a carreira independente. Com o projeto “Os impactos do tráfico de drogas e da exploração ilegal de madeira na fronteira entre Brasil e Peru”, foi um dos bolsistas selecionados do programa “Drugs, Security and Democracy”, da Social Science Research Council. Hoje colabora para grandes jornais e revistas no Brasil e exterior e está envolvido na produção de reportagens e documentários sobre agricultura e alimentação no Brasil e na África. Em 2017 dirigiu e fotografou uma série de mini-documentários para o Slow Food Internacional em Uganda.

A jornalista Patrícia Moll começou a trabalhar com gastronomia há 16 anos, ainda na faculdade Cásper Líbero, quando foi assistente do crítico da Folha de S. Paulo, Josimar Melo. Foi sócia da agência Coentro Comunica até 2019, onde ajudou uma série de bares e restaurantes a se tornarem reconhecidos e premiados. Foi assessora de imprensa do Slow Food Brasil por cinco anos. Neste período, ajudou a idealizar, produzir e divulgar eventos e festivais nos quais chefs eram convidados a criar receitas com ingredientes nativos ameaçados de extinção, da lista da Arca do Gosto. Hoje atua de forma autônoma com comunicação em diversas frentes, como consultoria de posicionamento, assessoria de imprensa estratégica e produção de textos e roteiros. É co-diretora do curta documental Fortaleza do Pinhão da Serra Catarinense e co-autora do livro Ceviche, do Pacífico para o Mundo.

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2 Comentários

  1. Parabéns á toda equipe de produção desse filme. Isso vem provar o valor do povo baiano e sua árdua luta para conquistar seu espaço e superar todos os obstáculos que foram-lhes apresentados durante toda a sua existência.

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