
A Economia Solidária da Bahia conquistou mais um reconhecimento Durante a Reunião do Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES), em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aplaudiu os avanços da política pública gerida pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da Superintendência de Economia Solidária e Cooperativismo da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). Em seguida, o Secretário Nacional da Economia Solidária, Gilberto de Carvalho elogiou a política pública executada na Bahia como referência nacional e sugeriu ao presidente Lula para levar a experiência exitosa da assistência técnica dos Centros Públicos para todo território nacional.
Em suas redes sociais, Lula reforçou a importância de iniciativas que fortalecem a geração de renda por meio do trabalho digno. “Renovei minha certeza de que o dever de um governo é acreditar nas pessoas, criando condições para que a sociedade possa se organizar para gerar renda com trabalho digno e bem-feito”, declarou o presidente.
A reunião marcou um momento de diálogo com representantes do CNES, que integra o Sistema Nacional de Economia Solidária (Sinaes), instituído pela Lei Paul Singer, sancionada em dezembro de 2024. A legislação estabelece um marco regulatório inédito para o setor, fortalecendo cooperativas e associações.
Dentre os avanços discutidos, destacou-se a execução dos Centros Públicos de Economia Solidária (Cesol) na Bahia, considerados referência nacional. Além disso, foi debatido o Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários (Cadsol), que já registra mais de 20 mil iniciativas no país.
Bahia se destaca na mobilização para a 4ª Conferência Nacional
A reunião também funcionou como preparativo para a 4ª Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes), agendada para abril de 2025. O evento reunirá mais de 1.500 representantes para atualizar o Plano Nacional de Economia Solidária e avaliar as políticas do setor. A Bahia se destacou na mobilização e na formação de delegados, consolidando-se como referência no país.
No estado, funcionam 17 Centros Públicos de Economia Solidária, que atendem 1.981 empreendimentos econômicos solidários em 222 municípios. Essas iniciativas beneficiam diretamente 23 mil pessoas, promovendo inclusão produtiva e desenvolvimento local.
Audiovisual destaca experiência da Bahia
Em evento com um público de mais de 110 pessoas promovido pelo Cesol Piemonte Norte do Itapicuru, no município de Monte Santo, o superintendente de Economia Solidária da Setre celebrou o reconhecimento obtido em Brasília foi apresentado um audiovisual que sintetiza as ações dos Cesols ao longo de duas décadas. A produção chamou a atenção de todos em destaque para o presidente do Brasil.O Superintendente Wenceslau Júnior acredita que após este evento essa experiência da Bahia pode ser replicada em nível nacional.

O superintendente também agradeceu a colaboração de Jairo Santos, do Conselho Nacional de Economia Popular e Solidária, e de Gilberto de Carvalho, secretário da Senaes, pelo apoio ao levar as iniciativas do Governo da Bahia.
“Com o reconhecimento do presidente Lula e a ampliação do debate nacional, a Economia Solidária da Bahia segue demonstrando sua força como modelo de desenvolvimento sustentável e inclusivo”, avaliou o superintendente.