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Dan Lobão e Ivan Costa recebem Prêmio Cabruca no I Simpósio Brasileiro de Cacau e Chocolate

Pesquisadores valorizam sustentabilidade do cacau cabruca

Em um evento que reuniu nomes de peso do universo do cacau, chocolate, turismo e cabruca, realizado  na Faculdade de Ilhéus, pela TV Cacau/Rede Cacau Comunicação e site Cacau&Chocolate, marcou o início do reconhecimento a cultura do cacau cabruca e a representação que ela tem para o fortalecimento da preservação ambiental agregada ao conceito de pertencimento da região cacaueira da Bahia. A TVCacau homenageou dois símbolos da força “cabruqueira” da região.

Dan Érico Lobão, considerado o pai da conservação produtiva, pesquisador do Centro de Pesquisas do Cacau – CEPEC/CEPLAC/SDI//MAPA e Professor da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC. Graduado em Eng. Florestal pela Universidade Federal de Viçosa – UFV (1976), Mestrado em Ciência Florestal pela UFV (1993) e Doutorado em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP/JABOTICABAL (2007). É colaborador técnico-científico do Instituto Agroambiental Cacau-Cabruca, Instituto Biofábrica de Cacau, Central Nacional dos Produtores de Cacau, Instituto Chocolate, Sindicato Rural de Itabuna. Atua principalmente nos seguintes temas: conservação-produtiva, mata atlântica, sistemas agroflorestais mais sustentáveis, cacau-cabruca, resgate e conservação produtiva de espécies arbóreas nativas ameaçadas e/ou sob forte pressão antrópica no Bioma Mata Atlântica do Sul da Bahia.

Ivan Souza Costa, autor do projeto cacau 500@. Graduado na Universidade Federal da Bahia em 1972 Ivan possui 50 anos de experiências na assistência técnica ao produtor, trabalhando na nova perspectiva na produção de cacau. Em pesquisas, ensaios e validações realizadas em campo, elaborou tecnologia para o cacau, capaz de elevar substancialmente a sua produtividade. A partir das validações, foi autor na CEPLAC, do conhecido projeto 500. Aplicado em mais de 600 propriedades alcançando em muitas propriedades produtividades de 100 a 500 @/há. O projeto desempenha fundamentalmente a conscientização dos produtores para uma necessidade de mudança de mentalidade para elevação substancial da produtividade, redução de custo e aumento da rentabilidade da atividade cacaueira.

A iniciativa consolida o objetivo do veículo de comunicação, que visa dá visibilidade e promover a identidade da região do cacau. “O prêmio simboliza um trabalho que em 2022 ganhará força por meio do desenvolvimento de ações que busquem dá destaque e chamar a atenção da sociedade sobre o sistema cacau cabruca, unindo o conceito de preservação ambiental e alta produtividade”, disse Caliana Mesquita jornalista e socia fundadora da TVCacau/ Rede Cacau de Comunicação. “Os trabalhos serão pautados junto com a educação, estaremos lançando na próxima semana as Olimpíadas da Cabruca, uma iniciativa que conta com a parceria do Colégio da Polícia Militar de Ilhéus, e é uma ação que vai estimular os nossos alunos ao conhecimento regional”, completou Ney Marçal empresário e também socio fundador da TVCacau/Rede Cacau de Comunicação, emissora de TV Web que tem uma programação direcionada para a região cacaueira e para o fortalecimento da cadeia produtora do cacau e do chocolate.

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4 Comentários

  1. No entanto, ele ( Dan) é discriminado pela própria instituição (Ceplac). Afinal o salário dele é exatamente igual a de um prático agrícola. .

  2. Muito importante eventos como este, onde não só a indústria do chocolate e difundida, mais também a forma mais antiga de se produzir cacau, ( matéria prima do chocolate) no sistema cabruca, sistema este de suma importância para a preservação de nossa fauna e flora, hoje tão devastada. Parabéns a Tv cacau e todos os promotores deste evento.

  3. O grande problema da cabruca e que ela e em sua grande maioria pouco manejada pelas dificuldades de manejo derivadas da inexistência de manejo por quase ou mais de 100 anos e principalmente pela introdução da eritrina que diferentemente da mairia das nativas presentes no sistema e ate da cajazeira e uma planta fragil e com muitos espinhos… Poucos proprietários tem capacidade finaceira de realizar o manejo de sombra para aumentar a produtividade do cacaueiro e diminuir a incidencia da vassoura de bruxa. Esse manejo consiste em colocar escaladores de arvores com escadas ou cordas para cortar todos os galhos a 6 m de distancia da copa dos cacaueiros com motoserras compactos e leves. Os motopodas telescopicos se mostraram ineficientes pois sao ruins de corte e de dificil transporte no sistema agroflorestal. A outra alternativa seria abater as arvores exoticas ou uma parte delas no sistema principalmente as eritrinas e jaqueiras porem uma legislacao empurrada guela abaixo por ecologos da UESC recebeu validacao de técnicos da ceplac e do inema e esta ai vigente atrapalhando por demais a vida do cacauicultor. O decreto do manejo de cabruca continua ai a atravancar a recuperacao e modernização da cacauicultura bahiana mesmo depois de ser modificado uma vez. Entao nas minhas cabrucas eu nao derrubo nada apenas meto uma escada la de 9 metros e podo varias galhas e corto a copa inteira de uma eritrina por exemplo sem quebrar o cacau embaixo e ai posso lhes dizer com muito mais autoridade que qualquer pesquisador que o sol entra e a planta destopada vira uma fabrica de producao bioquimica de substancias principalmente hormonios de crescimento e assim atraves das micorrizas do cacau e da planta podada o cacau recebe esses substancias e ai sim tem diferentes terroirs em suas amendoas e em 2 anos as plantas podadas ja estao com nova copa formada porem com altura reduzida facilitando os proximos manejos… Trabalho Herculeo e demorado suado bastante perigoso mas que precisa ir sendo feito aos poucos por quem quer produzir em sistema agroflorestal. A cabruca e atualmente um sistema agroflorestal velho em senescencia que nao produz e distribui susbstancias bioquimicas para dar vitalidade e producao ao sistema e ao cacau e engananse os que acham que produtividade na cabruca depende apenas de manejo de sombra depende do manejo drastico dessa sombra e de retirada total de algumas arvores exoticas invasoras como jaqueiras. As cabrucas foram criadas como um sistema agroflorestal de protecao do cacau as epoocas de secas drasticas na regiao e que sao recorrentes a cada 10 anos em series historicas climaticas e se tornaram sistemas agroflorestais preguicosos por falta de manejo e comodismo dos produtores de cacau mesmo antes do maior terrorismo biologico do planeta com a introdução da vassoura de bruxa nas areas em cabruca. A vassoura so teve a proporção e dimensão que tomou aqui na regiao porque nem o cacau nem as arvores da cabruca eram manejados corretamente… Mas hoje sinceramente eu prefiro plantar cacau a pleno sol apenas com sombreamento incial das bananeiras pois la sim esse pacote tecnologico do Ivan bocao pode ser aplicado para aumentar a produtividade mesmo nas cabrucas manejadas isso nao pode ser totalmente aplicado e e uma realidade. Minha sugestao para a tv cacau e que faca um simpósio ou semininario e traga os pesquisadores e extensionistas da ceplac, pesquisadores em ecologia e em produção vegetal da uesc, pesquisadores da ufsb, tecnicos do inema e sema, representantes dos sindicatos patronais, cacauicultores com experiencia pratica e areas demonstrativas e tecnicos do prosenarcacau para sentar e discutir novas modificacoes na legislacao estadual do manejo de cabruca. O projeto barro preto de manejo de cabruca nao deu certo em 10 propriedades porque existe muita madeira ocada sem valor comercial e isso nao se ve no inventário florestal mas so quando se mete o motoserra numa pequena seccao… Portanto o aproveitamento lenhoso desse material so para usos menos nobres que nao geram a rentabilidade que finacia o custo do inventário florestal por senso total, assim nao adianta mudar apenas os diametros possíveis de manejo e numero de arvores e inviavel e nao sera feito pois a tecnoburrocracia nao deixa … Entao nao existe produção maior que 30 a 40 @ por / ha no maximo em cabruca… Existe mais que dobrar o preco do bulk quando o proprietário tem condicoes de fazer cacau fino que demanda maior mao de obra, infra estrutura e tambem tempo de pos processamento das amendoas…. Hoje a grande verdade e que os cacauicultores estao aprisionados a uma heranca preguicosa chamada cabruca com mais de 50 anos sem manejo das arvores de sombra no sistema pela vontade de ecologistas paulistas da Uesc que quando entram e nas pequenas cabrucas da extrada ilheus itabuna e seguem mandando nos tecnicos da inema sema e ceplac e atravancando a real capacidade produtiva de cacau fino de aroma nas cabrucas que pode ser feita atraves da agricultura de processo ou regenerativa ou sintropica….

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