
O setor de chocolates na América do Sul deve crescer de US$ 6,18 bilhões em 2025 para cerca de US$ 7,68 bilhões em 2030, com taxa média anual de 4,43%. O Brasil lidera o consumo na região, onde supermercados e o comércio eletrônico são os canais de venda mais relevantes. A digitalização tem transformado o varejo, com destaque para a popularidade dos aplicativos de entrega rápida e o aumento da demanda por conveniência.
O mercado também tem se voltado para chocolates premium e opções mais saudáveis, como o chocolate amargo, que ganhou popularidade entre consumidores atentos à saúde. Em 2022, 81% dos consumidores buscavam lanches que atendessem às suas necessidades nutricionais.
O e-commerce desponta como o canal de crescimento mais acelerado, especialmente entre os jovens de 16 a 34 anos, muitos dos quais consomem chocolate para relaxar e aliviar o estresse. A cultura do presente e o crescimento de marcas artesanais fortalecem o setor, com o Chile, por exemplo, atingindo um consumo médio de 2,1 kg por pessoa ao ano.
A compra por impulso, influenciada por embalagens atrativas e ingredientes diferenciados, é relevante, assim como a preocupação ambiental: 40% dos consumidores brasileiros preferem embalagens sustentáveis. Além disso, há uma clara disposição em pagar mais por chocolates premium, orgânicos ou veganos.
Produtos com baixo teor de açúcar ganham espaço, com as opções “zero açúcar” e “light” entre as mais procuradas, abrindo novas oportunidades para inovações no segmento.
Fonte: Cacau Hoje com informações de Mordor Intelligence