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Lançamento de ‘MUXIMBA, amor preto’ revela narrativas do afeto como ato revolucionário

Na origem da palavra está o centro da afetividade humana: o coração, significado de Muximba para o povo bantu. Considerado sagrado, para este conjunto de etnias africanas, o coração foi a fonte que inspirou, aqui em Ilhéus, no Sul da Bahia, um movimento literário, educativo e ativista promovido por escritores negros, que reuniram em livro as narrativas fortalecedoras da sua cultura e literatura.

‘MUXIMBA, amor preto’ é uma coletânea de 21 autores – intelectuais negros e suas narrativas singulares – e será lançada na próxima quarta-feira (12), às 19h, no Colégio Estadual de Tempo Integral Prof. Arléo Barbosa. Haverá também atividade relacionada ao livro no dia 18/11, às 9h, numa roda de conversa no Colégio de Tempo Integral do Iguape. Nas duas atividades, a biblioteca escolar ganhará 30 exemplares do livro.

“O ineditismo da obra está em reunirmos 21 autores negros, de diferentes áreas do conhecimento, para pensar o amor enquanto afeto, mas também como ato político”, destaca a coordenadora do projeto e organizadora da coletânea, a escritora ilheense Elisa Oliveira.

Autores

Os escritores e intelectuais negros participantes da obra são Caio Pinheiro, Cariza Dias, Carlos Alábojí, Elisa Oliveira, Fabiana Moura, Fernanda Moraes, Flávia Alessandra, Franklin Costa, Gabriel Xavier, Geomara Moreno, Jef Rodriguez, Jotave, Kali Oliveira, Kalypsa Brito, Márcia Mendes, Marcos Cajé, Maria Luíza Benevides, Maria Rita Prudente, Mr Lagos, Renata Lima e Tallýz Mann.

O grupo é bem diverso: mulheres, homens e travestis. Contistas, cronistas, slammers, compositores, poetas e cordelistas. Povo de terreiro, quilombola e ativistas do Movimento Negro e LGBTQIAPN+.

Escritoras e escritores negros de diversas cidades da Bahia, com diferentes idades e referências amorosas, produziram histórias de amor preto, amor africano, ancestralidade, afetividade e afinidade, amor-próprio, autoconhecimento, autoestima, ética amorosa, axé, famílias negras, intimidade, construção do amor, amor que cura, cuidado e autocuidado, amor e escuta. “Partimos da ideia de que amar é contar histórias e também ouvi-las”, completa Elisa Oliveira.

Este projeto foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Ilhéus e tem apoio financeiro da Prefeitura Municipal de Ilhéus, por meio da Secretaria de Cultura, via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.

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