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“Cacauicultura 4.0 – A Nova Era” debate estratégias para reforçar inovação e sustentabilidade no cultivo do cacau

Temas relacionados ao campo, ao mercado, à gestão e industrialização para aprimoramento da produção de cacau no Brasil e no mundo foram debatidos

 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), contribuiu com a programação da 3ª edição do “Cacauicultura 4.0 – A Nova Era”, realizada nos dias 19 e 20 de abril em Riachão das Neves (BA). Com o objetivo de reforçar a inovação e a sustentabilidade no cultivo do cacau, além de compartilhar aprendizados, experiências e avanços alcançados, o evento reuniu produtores, técnicos, industriais, representantes de classe, autoridades governamentais e investidores nacionais e estrangeiros.

Em sua participação, a diretora da Ceplac, Lucimara Chiari, falou sobre o potencial e importância das áreas de produção de cacau em sistemas irrigados a “pleno sol” e ressaltou o papel da Comissão e de parceiros na construção do conhecimento técnico-científico para a região. Para ela, “a expansão do cultivo do cacau em áreas não tradicionais, como o oeste da Bahia, quebrou paradigmas e se tornou uma grande oportunidade de crescimento para o setor cacaueiro brasileiro”.

Já o doutor em Fitotecnia e pesquisador da Ceplac, Paulo Marrocos, abordou um tema específico voltado para a caracterização de folhas e frutos do cacaueiro (Theobroma cacao) produzidos na região oeste da Bahia. Os resultados apresentados foram os primeiros gerados a partir da parceria entre a Ceplac, a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) e a BioBrasil.

O Cacauicultura 4.0 é considerado o maior evento relacionado ao cultivo de cacau a pleno sol do país e foi realizado presencialmente com o auxílio de instituições parceiras, e transmitido ao vivo nas redes sociais. O cronograma proposto abrangeu palestras, workshops, dia de campo e atividades para incentivar oportunidades de networking. Na pauta, foram abordados temas técnicos relacionados ao campo, ao mercado, às novas tecnologias, à gestão e industrialização, com foco no aprimoramento contínuo da produção de cacau no Brasil e no mundo.

As organizações envolvidas na iniciativa desempenham um papel estratégico no desenvolvimento de protocolos para plantio do cacau em larga escala, bem como preparo da muda e do solo, além de tratos culturais, para conquistar precocidade e aumento na produtividade.

O evento contou com a participação de representantes da diretoria e colaboradores da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), produtores rurais, especialistas, líderes do setor e estudantes, além de representantes institucionais governamentais e da indústria do setor cacaueiro.

“O  projeto da Cacauicultura 4.0, que traz a opção do cacau a pleno sol para cultivo no Oeste da Bahia. E a associação é uma importante interlocutora nessa relação, no diálogo com agentes de governo e com representantes de vários estados, como o Matopiba. O cacau passa a ser uma diversificação da produção, e nos últimos anos, é notório o crescimento desse evento, com um grande público presente além dos participantes online”, disse o vice-presidente da Aiba, e um dos idealizadores do evento, Moisés Schmidt.

Durante o evento ocorreu o Dia de Campo com a inauguração do Viveiro da Bio Brasil, o maior do mundo com carga de produção de até 10 milhões de mudas. “Esse evento mostra realmente que o produtor está interessado na cultura do cacau a pleno sol. E a inauguração do maior viveiro de cacau do mundo, que é a Bio Brasil, mostra o interesse em atender essa demanda na cultura nacional, com o plantio de cacau, trazendo essa realidade do potencial e atendendo uma demanda por mudas que está correndo devido a demanda por amêndoas a nível nacional”, complementa Schmidt.

 

 

 

Veja um resumo da Cacauicultura 4.0

Fonte: Ministério da Agricultura-Ceplac-AIBA

Fotos divulgação

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