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Políticas públicas promovem desenvolvimento sustentável em comunidades indígenas da Bahia

Projetos são voltados para geração de renda, valorização da cultura e da história dos povos originários

 

A Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) tem sido um importante instrumento do Governo do Estado para promover o desenvolvimento sustentável em comunidades indígenas da Bahia. Nos últimos oito anos, a CAR investiu mais de R$ 42 milhões em políticas públicas voltadas para a geração de renda, valorização da cultura e da história dos povos originários da Bahia.

Esses investimentos têm sido aplicados no desenvolvimento de diversos sistemas produtivos, incluindo a implantação de quintais produtivos, viveiros de mudas, propagação de palma, apoio à criação de galinhas caipiras, de caprinos e ovinos, construção de unidades de beneficiamento de polpa de frutas e mandioca, entre outros.

De acordo com o presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, pela primeira vez, no Estado, foram criadas oportunidades para que os povos originários apresentassem seus projetos, com suas particularidades, modo de viver e origem. “Tivemos um edital exclusivo para os povos indígenas, por exemplo. São investimentos que passam por todo estado da Bahia, por todas as etnias. Seguimos com esse mesmo alinhamento, executando ações com construção coletiva. É assim que a gente vem mudando a cara da Bahia e o modelo de fazer políticas públicas”.

Na Aldeia Pataxó da Jaqueira, em Porto Seguro, onde o turismo é fonte de renda, a CAR investiu na construção do espaço de comercialização de artesanato, onde são vendidos produtos como gamelas de madeira, miçangas, cerâmica haku pataxó, arco e flecha, taboa, colar, brincos, pulseiras com sementes de açaí e de cariri, entre outros.

Também foi construído um portal receptivo, para melhorar os atendimentos de visitação, e Kijêmis para pernoites de visitantes que queiram ficar mais tempo na reserva, gerando mais renda para a comunidade. Além disso, a comunidade contou com Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). O cacique Syrata Pataxó destaca a importância dos investimentos. “O nosso desejo e nosso sonho é de ter nossa aldeia estruturada. É aqui que vivemos e daqui tiramos o nosso sustento”.

Museu Indígena Reformado

Em Santa Cruz Cabrália, a Associação dos Comerciantes do Parque Indígena da Aldeia de Coroa Vermelha está com o Museu Indígena reformado. Projetado com inspiração nas ocas indígenas, o Museu estava sem condições de utilização devido à deterioração dos acabamentos pelo tempo de uso. Agora, está pronto para impulsionar o turismo em Coroa Vermelha, tornando-se um atrativo a mais para o Parque.

Já em Curaçá, na Comunidade Tumbalalá, Aldeia Cajueiro, foram implantados quintais produtivos. Para Elenilda Araújo, o resultado foi a melhoria na vida das famílias atendidas. “As mulheres são as principais beneficiárias com os quintais agroecológicos. Com a produção de hortas, elas produzem seus alimentos e não precisam comprar muitas coisas. Algumas já possuem uma renda extra com a venda do excedente”.

Outra ação importante para os povos originários foi a entrega de 304 unidades habitacionais nos municípios de Pau Brasil, Curaçá, Abaré e Santa Cruz Cabrália.

O objetivo foi substituir habitações precárias por unidades habitacionais novas, com tipologias adequadas aos usos e hábitos culturais das comunidades indígenas. “Para mim é uma conquista muito grande ter uma casa com janela, porta e com pia. É um sonho dos nossos antepassados, que hoje estamos vivendo e realizando”, comemorou a indígena Maiane Sena.

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