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No Dia Mundial do Chocolate, Sul da Bahia celebra conquistas e abre portas para novos mercados

Chocolat Festival consolidou polo chocolateiro com premiações internacionais

7 de julho é  o Dia Mundial do Chocolate. Nos últimos anos, a partir da criação do Chocolat Festival em Ilhéus, pelo empreendedor Marco Lessa, o Sul da Bahia, berço do cacau no Brasil, tem se consolidado como um polo de excelência na produção de chocolates finos e premiados, reconhecidos internacionalmente. Em 2025, o Chocolat Festival acontece de 17 a 20 de julho, no Centro de Convenções de Ilhéus.

Marco Lessa

A rica história da cacauicultura na região, que remonta ao século XVIII, aliada à inovação e ao resgate de práticas sustentáveis, como o sistema de cabruca (cultivo do cacau sob a sombra da mata nativa), impulsionou o surgimento de marcas que transformam o fruto em verdadeiras joias gastronômicas.

O Renascimento do Cacau Fino

Por muitos anos, o cacau baiano foi majoritariamente exportado como matéria-prima. Contudo, a partir do início dos anos 2000, um movimento de valorização do “bean to bar” (da amêndoa à barra) e “tree to bar” (da árvore à barra) ganhou força, com produtores assumindo o controle de todo o processo, desde o cultivo e fermentação das amêndoas até a produção final do chocolate.

Esse cuidado artesanal e o foco na qualidade do cacau de origem resultaram em chocolates com perfis de sabor únicos e complexos, que rapidamente chamaram a atenção de jurados em concursos nacionais e internacionais.

  

Chocolates Baianos Conquistam o Mundo

As premiações são a prova do sucesso dessa transformação. Marcas do Sul da Bahia têm acumulado medalhas em eventos renomados como o Academy of Chocolate de Londres, o International Chocolate Awards e o Prêmio Gourmet AVPA, em Paris. Esses reconhecimentos atestam não apenas a qualidade intrínseca do cacau da região, mas também a maestria dos produtores em lapidar esse ingrediente em produtos de classe mundial.

Entre os nomes que se destacam e têm levado o sabor do Sul da Bahia para o cenário global, podemos citar:

  • Benevides Chocolates Finos: Vencedora de múltiplas medalhas em Londres, com barras que exploram diferentes porcentagens de cacau e inovações como chocolate ao leite com rapadura e flor de sal.
  • Ju Arléo Chocolates: Reconhecida por suas criações que incluem ingredientes locais, como o chocolate com cupuaçu, que já conquistou ouro em premiações.
  • ChOr – Chocolate de Origem: Com seu “Bahia Terra da Felicidade” 55% cacau, foi eleita uma das três melhores do mundo em um concurso na França.
  • Mendoá Chocolates: Pioneira no conceito “tree to bar”, controlando todas as etapas desde o cultivo na fazenda até a barra final, garantindo a excelência do produto.
  • Outras marcas premiadas: Cacau do Céu, Tombador Cacau, Modaka, La Lis, Bem Cacao e Martinus Chocolates também figuram na lista de vencedores, demonstrando a força coletiva dos produtores da região.

Também se destacam nesse cenário chocolates produzidos por cooperativas da agricultura Familiar, como Bahia Cacau, da Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (Coopfesba)  e Natucoa, da Cooperativa de Serviços Sustentáveis da Bahia (Coopessba), ChocoSol, do Centro Público de Economia Solidária-Cesol Litoral Sul, Só Cacau, da Associação de Mulheres de Camacan, 2 Riachões, do Assentamento 2 Riachões,   iniciativas apoiadas pelo Governo da Bahia e que vem conquistando consumidores do Brasil e do Exterior.

Esses chocolates representam não apenas um produto, mas uma experiência que conecta o consumidor à história, à cultura e à natureza exuberante do Sul da Bahia. A cada mordida, é possível sentir o terroir único da região e o trabalho dedicado de famílias que transformam o cacau em arte.

Se você ainda não teve a oportunidade de experimentar, vale a pena buscar esses chocolates premiados e descobrir os sabores surpreendentes que o Sul da Bahia tem a oferecer.

“O Sul da Bahia possui uma combinação única de cacau, chocolate, a Mata Atlântica conservada, um litoral exuberante, uma cultura rica e a magia que Jorge Amado projetou para o mundo”, afirma Marco Lessa, que tem levado o chocolate sul baiano para a Europa, a partir a implantação da Casa Brasiliana, em Portugal.

Chocolates e nibs da Yrerê

 

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